O restaurante faz homenagem a cozinha tradicional brasileira, com paredes de superadobe e uma coleção de objetos de arte e artesanato mineiros.
O conceito do restaurante Dalva e Dito do chef Alex Atala partiu da proposta de resgatar a comida colonial brasileira. O projeto foi pensado como um grande palco com recursos estéticos, funcionais e emocionais para transportar o cliente para um espaço-tempo em que as famílias se reuniam para conversar ao redor da mesa.
O projeto privilegia a aparente cozinha de 450m² que aproxima o cliente das estações de trabalho.
O salão tem é uma interpretação e homenagem ao colonial brasileiro com proporções generosas, treliças, ladrilhos hidráulicos, o barro e painel azul e branco de Athos Bulcão. O projeto é fruto da imersão nesta memória da cultura, através dos objetos, homens, artistas e cidadãos. A escolha dos objetos e obras de arte privilegia a arte e tradição popular. Os muxarabis que cobrem as paredes e teto do terraço favorecem a entrada de luz e ventilação naturais, além de criar o efeito de uma grande lamparina para quem está dentro ou fora do ambiente.
As paredes são de Super Adobe uma técnica de bioconstrução, evolução da taipa de pilão, com tingimentos naturais. Foram construídas pelo Instituto Arapoty (organização voltada para a difusão dos valores sagrados indígenas).
R. Padre João Manuel, 1115
Jardins, São Paulo
A fachada e o processo de contruçãoem Super Adobe. Fotos: Douglas Garcia
Fotos: MCA Studio
Cliente
Restaurante Dalva e Dito
Local
São Paulo – SP
Data do projeto
2007
Data da conclusão da obra
2009
Área do terreno
490m²
Área construída
665m²
Arquitetura e Interiores
Rosenbaum
Paisagismo
Gilberto Elkis
Luminotécnica
Cia. Da Iluminação / Carlos Bertolucci
Construção
Honda Engenharia
Fotos
Douglas Garcia e MCA Studio
Paredes de Super Adobe
Instituto Arapoty
Painel de Azulejos
Athos Bulcão