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Fachada da loja Farm em Moema, São Paulo, ao anoitecer

Farm Moema SP

A Farm de Moema é um projeto com tecnologias inovadoras e que traz o bioma originário de São Paulo | Rosenbaum + arq. Helena Ruette + Eng. Bruna Rocha + Cardim Paisagismo

Fachada da loja Farm, no bairro de Moema, em São Paulo, Brasil. Projeto do escritório de arquitetura Rosenbaum.

O projeto da nossa primeira loja Farm no Brasil tinha o grande desafio de transformar um espaço existente em uma loja que revelasse todos os conceitos que sustentam a marca.

Os materiais foram selecionados por suas texturas e tecnologias inovadoras, que representam o fazer à mão, o desenvolvimento dos conhecimentos específicos que podem caber, em harmonia, debaixo do mesmo teto. Uma grande cobertura em estrutura de bambu, foi projetada para receber as telhas metálicas com isolamento térmico, substituindo uma cobertura de várias águas.

O projeto de arquitetura foi desenvolvido a partir de três grandes premissas:

/ Unificar a edificação a partir de uma cobertura que trouxesse inovação no processo e matéria prima de baixo impacto.

/ Manter a estrutura em eucalipto roliça existente

/ Devolver o recuo, antes estacionamento, como um jardim que restaura o bioma original da cidade de São Paulo.

O antigo espaço de estacionamento recebeu um jardim com o bioma originário de São Paulo, devolvendo sombra e um espaço de estar para a cidade.

A vitrine é uma sementeira, um espaço que mistura os lançamentos da Farm com a produção de sementes. Acima da sementeira, o artista gráfico Filipe Grimaldi, uma das maiores referencias em letras populares pintou o lema e desafio da Farm “MIL ÁRVORES POR DIA, TODOS OS DIAS”.

Unindo o jardim ao piso de tijolos de barro de toda a loja, um tapete de entrada
em concreto com as letras fundidas, sobre o espelho dágua, comunica: “coloridos por natureza, guiados pelo sol”.

Os provadores são ocas, ou casulos, desenvolvidos pelo designer e educador em artes manuais Gustavo Silvestre, e executados com o @projetopontofirme, onde @sivestregustavo usa a técnica do crochê para promover transformação social para detentos e egressos do sistema prisional.

Uma grande arara em bambu serpenteia a loja, criando uma circulação fluida e independente das paredes. A arara, além de suportar os cabides, é também o suporte para equipamentos móveis como expositores e espelho.